"Ergonomia e Moda: repensando a segunda pele".
Entendendo que o corpo representa “(...)
Um modo de presença no mundo protagonizando vários papéis nas diferentes interações humanas” (CASTILHO, 2004, p.81), passamos então à embalagem do corpo, a Segunda Pele, a vestimenta. Para a autora, a roupa “(...) reveste e se articula plasticamente com o corpo humano, o considerando como um suporte ideal” (p.92).
Vestir-se está relacionado à facilidade de o ser humano trocar de pele, segundo o Hollander (1996).
Em relação à facilidade de trocar de pele, a ergonomia exerce papel primordial desde a concepção do projeto do produto de moda.
Para tal, leva em conta as propriedades ergonômicas básicas – segurança, facilidade de manejo, de assimilação, de manutenção, segurança – e os índices ergonômicos físicos, psicológicos, psicofisiológicos, higiênicos (Martins, 2005). Tais propriedades e índices devem ser considerados em seu conjunto e como fatores inter-relacionados, embora um ou outro aparentemente adquira maior importância que os demais em função de determinada necessidade imediata relacionada ao uso.
Em certas circunstâncias, a facilidade de manejo é posta em evidência, mas muitas vezes passa despercebida.
Então, para satisfazê-la, as demais propriedades e índices atuam como coadjuvantes, o que também ocorre com os demais fatores.
Ergonomia e Moda: repensando a segunda pele
(SUZANA BARRETO MARTINS).
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