domingo, 26 de junho de 2011

Madeiras recicladas, designers preocupados com a durabilidade de seus móveis e pesquisa de jovens em madeira de plástico para evitar corte de arvores.

Um olhar com o coração para móveis reciclados, este coração bate em nossas matas, acabei de ver Blue Rio, é uma arara azul em extinção, por isso fiz esta postagem, amei, amei, amei.....é desenho animado, gente mal nasce o rabinho da arara começa a sambar, eu recomendo, tenho certeza que vão gostar.....
Bem feitinho, com as madeiras presas com o designer da cadeira, perfeito, tem que ter esta mistureba, senão não fica bom não.....




Gosto muito de misturar, aí sim fica equilibrado essa coisa de reciclar madeira.
Simples não? Fácil...


Achei o máximo, e é seguro, pois tem uma rodinha só, senão a criançada ia sair correndo né...rs
Eu nanava e vc?
Olha quanta coisa moderna , linda do lado de algo tão rústico, sujo e reciclado que fica um luxo.

Fonte de imagens;
QUE MISTUREBA BOA AQUI, UM DESIGNER PREOCUPADO COM A DURABILIDADE COMO MEIO DE PRESERVAÇÃO DA NATUREZA E PREOCUPADO COM O CONSUMISMO DESENFREADO E JOVENS TRABALHANDO EM PESQUISAS TECNOLOGICAS PARA EVITAR CORTE DE ARVORES.....


Michel Arnoult

Nascido na França em 1922, aos 26 anos desembarca no Rio de Janeiro onde estudou arquitetura, fez estágio com Oscar Niemeyer.
Antes de terminar o curso associou-se ao arquiteto escocês Norman Westwater, que trabalhava como cenógrafo e havia começado a projetar móveis.
Desde o início de sua carreira Arnoult esteve ciente das necessidades reais das quais o mercado Brasileiro necessitava. Tinha a intenção de que seus trabalhos chegassem ao grande público, fato observado com a tentativa de vendê-los para Cássio Muniz e a Móveis Drago (grandes lojas de departamentos) e mais recentemente pela declaração de que gostaria muito de ter seus móveis à venda nas Casas Bahia.
Atendendo às mudanças arquitetônicas pelas quais o país passava, projetaram um mobiliário que não mais podia ser feito por encomenda, havia a necessidade de algo que preservasse seu valor estético sem perder a funcionalidade e que estivesse ao alcance dessa população habitante da série de apartamentos que surgiam.
Aproveitando conceitos criados no início da industrialização e que se mantêm até hoje como índice de eficiência na produção em série como a modulação, e a redução no número de peças, a Mobília Contemporânea ajudou a industria moveleira do Brasil a quebrar conceitos ultrapassados de projeto e produção.
Em 1954, juntamente com mais dois sócios, contrataram uma marcenaria em Curitiba composta por ex-operários da Móveis Cimo para produzirem a primeira linha desse grupo. Criam na mesma cidade a Forma Móveis e Interiores, mas por haver uma Cadeira da linha Peg-Lev outra empresa homônima e no mesmo setor tiveram que alterar o nome para Mobília Contemporânea. Em 1955 a empresa mudou-se para São Paulo e conforme a ampliação da produção abriram mais duas filiais na mesma cidade e uma no Rio de Janeiro.
Arnoult produzia móveis para serem duráveis e rejeitava a idéia do consumismo desenfreado apregoada em países já desenvolvidos e que representava em alguma medida o quanto determinada sociedade havia avançado economicamente. No Brasil, apesar do momento exigir a industrialização de uma vez por todas, seria incoerente criar um estado mental de obsolescência rápida dos objetos. O pensamento do designer também ajudaria os produtores que poderiam manter seu maquinário por mais tempo.
Em 1970, em face à concorrência que a Mobília Contemporânea sofria, foi criado o conceito Peg-Lev, móvel desmontável para ser vendido em supermercados. Em termos funcionais, segundo Arnout, o projeto era muito bem sucedido, infelizmente esse exemplo de boa concepção não foi aceito pelo mercado e em 1973 sua empresa encerrou atividades. Em seguida Arnoult passou a trabalhar como designer na Fábrica de Móveis Senta e lá permaneceu até o final dos anos 1980, quando passou a trabalhar de forma independente mantendo sua obsessão pela criação de móveis adequados ao país e à época, postura semelhante à de Geraldo de Barros e alinhada com as idéias de Victor Papanek que em 1971 lançou um livro chamado Design For the Real World no qual, entre outras idéias, propunha que os designers se dirigissem mais aos problemas sociais e que abrissem mão do seu narcisismo autoral em função do benefício de todos.
A partir do final década de 1980, o Arnoult passou a criar móveis com eucalipto replantado em respeito à problemática ecológica.
Em sua 17ª edição (2003)o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira em São Paulo contou a participação de designers de diversas regiões do Brasil, atraindo veteranos e novatos. O prêmio de melhor mobiliário foi concedido a Arnoult que aos 81 resolveu entrar como participante após ter sido jurado do concurso. O projeto vencedor foi a poltrona Pelicano,semelhante às de diretor de cinema, no entanto mais leve (pesa 9 quilos) e fácil de desmontar. Feita com lona de algodão, que não esquenta no calor, costurada em forma de saco, anexa com apenas 4 pinos a uma estrutura de madeira ecologicamente correta, conceito pelo qual o autor tinha muita estima em razão da síntese: praticidade, beleza e baixo preço.
Em março de 2005, aos 83 anos, Michel Arnoult morreu deixando projetos ainda inéditos do público.



Pesquisa da Unitau desenvolve madeira reciclável que contribui para a redução do impacto ambiental
Uma pesquisa realizada na Universidade de Taubaté (UNITAU) desenvolveu um material plástico que pode substituir a madeira utilizada em telhados pela construção civil, reduzindo significativamente o impacto ambiental gerado pelo aumento da construção de moradias. A madeira plástica tem propriedades físicas e mecânicas semelhantes ao da madeira convencional e, por ser um agregado de plástico reciclado, não utiliza nenhum recurso nobre em sua produção, o que barateia a construção e ajuda a reduzir o desmatamento de matas nativas para esse fim.
O estudo foi realizado pelos alunos Silvia Vieira Mendes, Flávia Santos Loureiro e Luiz Marcelo Ferreira, que estão no 5º ano do curso de Engenharia Ambiental da UNITAU. O interesse pelo estudo surgiu diante do expressivo número de vigas de madeira destinadas para a construção de caibros de telhados. O objetivo foi desenvolver um material que substituísse a madeira convencional para atenuar a exploração de matas nativas. “O Brasil hoje possui um déficit habitacional com mais de sete milhões de moradias, ou seja, será necessário remover mais matas para a construção destas novas casas”, acentua a estudante Silvia Mendes, sobre a importância do estudo.
Para desenvolver o agregado reciclável, o estudo misturou 41,50% de polietileno de alta densidade com 58,50% de polietileno de baixa densidade, ambos reciclados. A partir dessa mistura, obteve-se um compósito, que é um material produzido a partir da combinação de materiais de propriedades distintas. Este compósito trata-se da madeira sintética, que no mercado mundial já é conhecida como WPC (Wood Plastic Composite). “A madeira sintética apresenta boas propriedades e utilizações promissoras para a fabricação de diversos produtos como, estrutura para coberturas, pisos, pallets, embalagens especiais, móveis, decks, entre outros”, salienta o orientador da pesquisa, Prof. Dr. Marcio Estefano de Oliveira.
A madeira plástica, além de evitar o corte de árvores, é um produto que emprega o uso de resíduos e, que dessa forma, contribui para a preservação do meio ambiente. “O processo de fabricação desta madeira não gera qualquer tipo de poluição ou resíduos”, explica Estefano. Outra vantagem é que este material pode ser aparafusado, atarraxado e não precisa de tratamentos contra cupins e insetos, ao contrário da madeira tradicional, o que aumenta a durabilidade do material e reduz a perda durante as reformas no telhado.
A pesquisa contou com o apoio da Fazenda Esperança, localizada em Guaratinguetá, que cedeu uma extrusora Alemã AZ-40, equipamento necessário para o processamento do material utilizado.
Tawana Miquelino
ACOM/UNITAU

9 comentários:

  1. Adorei o post! Aqui é mania reciclar madeira! Um show!!!
    Beijos e uma ótima semana.

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  2. Gil, acredite, estive pensando em vc, preocupada pq eu não via mais seus posts tão bonitos e pensando em lhe mandar um e-mail, mas que bom vê-la aqui e falando de madeira reciclada que por causa da moda ficou com preços impraticáveis. Parabéns pela qualidade e amei a foto. Bjbjbj!

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  3. Gosto bastante da ideia de ter moveis q na verdade são peças recicladas, além de não se ter mais a concepção q o uso dessas peças são de uso exclusivo para ambientes de campo!
    http://chistosaseironicas.blogspot.com

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  4. Olá
    Vim agradecer sua vst
    Adorei,obrigado pelo carinho
    Boa semana
    Bjsss

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  5. Sinceramente? Não gosto desses tipos de móveis. Só se for para casa de campo ou coisa parecida. Gosto de móveis modernos e cleans.
    Mas, o ato de reciclar é muito importante para a natureza.
    Uma ótima semana. Bjs

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  6. Eu amo madeira, mas temos realmente que ficar alertas para serem certificadas ou recicladas!!
    Madeira deixa o espaço tão acolhedor!!amoo!
    beijinhos

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  7. Eu adoro moveis de madeira...tenho que cuidar senão minha casa fica até exagerada!!! srrsrs
    Lindas fotos...amei tudinho!
    Bjos

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  8. Eu acho lindo essa mistura, sempre me encantam. Bjs Eliane

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  9. Olá Gil,
    Ótimo este post, adoro madeira.
    Bjs
    Iranilde

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